Quem sou eu

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Simbologia do Natal

"Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o governo estará sobre seus ombros e o seu nome será maravilhoso,conselheiro, Deus forte, pai da eternidade, príncipe da paz." Isaías 9-6

Senti-me motivado a falar sobre o Natal porque tenho visto que os cristãos têm deixado de valorizar uma data de grande importância. As pessoas estão divididas quanto à validade de se comemorar o Natal. Muitas são contrárias e muitas favoráveis.
De todas as festas cristãs, o Natal é uma das mais bonitas. Ela é cheia de cores, de luz e de símbolos muito ricos em significados. Vejamos o que Deus pode nos dizer através dos símbolos.

Árvore de Natal
Ela desempenha um papel importante na data comemorativa do nascimento de Jesus. Os cristãos da antiga Europa ornamentavam suas casas com pinheiro no dia do Natal... O pinheiro é o tipo de árvore que fica verde todo o ano. Suporta o frio, o calor e permanece. A árvore de Natal é um símbolo natalino que representa agradecimento pela vinda de Jesus.

A estrela
A estrela representa o sol da justiça que guiou os magos. A estrela tornou-se símbolo do extraordinário que aconteceu naquela noite.

Cantata ou Coral
Simboliza o dia em que os anjos vieram a terra cantando, pelo nascimento de Jesus. Não se ouviu na história que os anjos cantaram na Terra antes.

A ceia
A ceia representa o cordeiro Pascal, a presença do Cordeiro que tira o pecado do mundo. Ela une as pessoas e festeja a vinda de Cristo. Por isso reúna a família e faça uma ceia na sua casa na noite do Natal. Era assim que Israel comemorava a saída do Egito para a chegada em Canaã.

Guirlanda
Na Inglaterra sempre-vivas eram usadas como decoração de Natal nas ruas. Na Alemanha, passaram a arrumá-las em forma de círculo, representando o amor de Deus que não tem início e nem fim. A fita vermelha significa o amor de Deus que nos protege.

Os símbolos
São apenas símbolos e uma forma de celebrar o Natal. O essencial ao Natal é Cristo, mas Satanás odeia o Natal, pois nessa data nasceu Aquele que pisará a cabeça da serpente e irá derrota-lo de uma vez por todas.

Vamos celebrar a boa nova de alegria, Jesus nasceu Aleluia!

Pr. Jorge Linhares

Saiba mais no livro do pastor Jorge Linhares: Natal uma festa linda 

sábado, 26 de novembro de 2011

ACHEI A DAVI


ACHEI A DAVI...
"...Achei a Davi, filho de Jessé, homem segundo o meu coração, que fará toda a minha vontade." - Atos 13:22.



- No livro de João 4:23-24, diz que Deus está a procura de verdadeiros adoradores, aqueles que o adorem em espírito e em verdade. A palavra empregada aqui é Aletheia e é o oposto de fictício, fingido ou falso. Denota veracidade, realidade, sinceridade, exatidão, integridade, confiança e propriedade.

- Uma coisa é buscar a Deus, outra coisa é ser buscado por Ele. Deus está a procura de verdadeiros adoradores!

Características de pessoas que Deus procura:
1."...Homem"
- Deus está procurando homens de verdade(Êx 18:21).



"Homem" aqui, não se refere a sexo, mas no sentido de maturidade, seriedade, compromisso, responsabilidade, disposição para aprender, alguém de palavra.
- Deus não procura "crianças"(imaturidade)!Normalmente são aquelas pessoas que sempre dizem "não quero", "não gostei", "não vou fazer", etc; é o famoso "crente chupetinha"!

- Deus está buscando uma Igreja comprometida, madura, santa e irrepreensível, sem mácula, sem mancha e sem ruga (Ef 5:27).

- Quando falamos de adoração, logo lembramos de Davi, e este tinha uma característica - estava cuidando das ovelhas de seu pai (I Sm 16:11).

- Aqui, podemos aprender uma lição prática:Nós, músicos, precisamos aprender andar com pessoas, cuidar delas, conhecer as necessidades da nossa igreja e dos nossos pastores, em vez de sermos egoístas pensando apenas em nós e no "nosso ministério"!

- Mais adiante, Davi comentou com Saul que havia matado um leão e um urso em defesa das ovelhas de seu pai (I Sm 17:34-35). Seu pai nunca pediu que colocasse em risco sua própria vida em defesa das ovelhas e nem acharia ruim se ele não fizesse isto, mas Davi teve esta atitude porque era uma pessoa responsável.

- Deus procura pessoas assim, que não desistem dos desafios na primeira dificuldade que surge! Existem pessoas que enxergam problema e dificuldade em tudo!

- O que lhe é pedido nunca pode ser feito porque sempre encontra algum impecílio,"não posso carregar a caixa de som...", "não posso isso...", "não posso aquilo...", etc; sempre há uma desculpa, mas quem têm "desculpas" não têm frutos!

- O homem quando é homem de verdade gosta de responsabilidade e parte para os desafios para vencer! Existem pessoas que desistem fácil dos desafios, normalmentes são aquelas que nunca terminam aquilo que começaram a fazer.

- O gigante Golias enfrentava Israel dizendo:"Daí-me um homem..." (I Sm 17:10); em outras palavras, "Tem homem aí...?". Existem muitos músicos que fogem dos desafios, mas Davi se colocou à disposição e matou o gigante Golias (I Sm 17:23-52).

2. "...segundo o meu coração..."
- Significa, Ter a forma do coração de Deus, que saiu do coração, formato do coração de Deus. Ter o formato do coração de Deus é agir como Ele age, sentir como Ele senti e pensar como Ele pensa!

- Para termos o formato do coração de Deus precisamos conhecê-lo, tendo intimidade e relacionamento com Ele (Sl 25:14). Precisamos aprender a conhecer Sua voz!

Em Romanos 12:2, diz "E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus".
- Não vos conformeis, significa, não devemos tomar a forma de. Estamos neste mundo mas não pertencemos a este mundo! Pertencemos ao Reino de Deus!

- Davi era um homem segundo o coração de Deus porque tinha um coração quebrantado(Sl 51:17) e sempre estava disposto a aprender.

- Uma das características de uma pessoa quebrantada é que ela deseja andar no Temor do Senhor, que significa, levar Deus a sério!- Davi pecou contra Deus: cometeu adultério, matou, mentiu, traiu sua nação, cometeu vários erros em julgamento, era um mau administrador e, por fim, era incapaz de cuidar de sua casa.

- Então, como dizer que Davi era um homem segundo o coração de Deus? A resposta está no fato de que, a cada erro, Davi se arrependia; e de modo igualmente importante, ele aprendia com seus erros.

- Era humilde e pronto a aprender, e também escutava seus críticos e seus inimigos; e, antes de mais nada, seguia os profetas de Deus. Esta humildade e esse espírito pronto a aprender são as características que fizeram com que Deus o classificasse como o melhor líder de Israel.

3. "...que fará TODA a minha vontade."
- Devemos ser obedientes a voz do Senhor!Se não formos obedientes a Sua voz seremos rebeldes, e a Bíblia diz que "a rebelião é como o pecado de feitiçaria" (I Sm 15:23).

- A palavra toda, significa TODA!!! Existem duas vontades no universo, a de Deus e a do diabo. Por isso Jesus disse: "Quem não é comigo é contra mim; e quem comigo não ajunta espalha".

- Não podemos servir a dois senhores (Mt 6:24), portanto, ou estamos servindo e obedecendo a Deus, ou ao diabo; ou estamos fazendo a vontade de Deus ou a do diabo! Não existe meio termo.

- Será que estamos no centro da vontade de Deus? Para sermos obreiros aprovados (II Tm 2:15) precisamos estar no centro da vontade de Deus!

- Não basta sermos usados por Deus, pois Ele usa quem quiser e a hora que quiser, precisamos ser aprovados por Ele.
- Tem muita gente que está sendo usada, mas não está sendo aprovada por Deus, pois não estão no centro da Sua Vontade! E a vontade de Deus é boa, perfeita e agradável (Rm 12:2) sob o prisma Dele, mas para nós muitas vezes não é fácil e nem agradável!

- Aplicando esta realidade no ministério da música, podemos perceber que existe tanto a parte "boa" como a "amarga" com relação a nossa participação no ministério. Tem gente que só se interessa pela parte "boa"!

- Precisamos aprender a comer o "cordeiro todo", como foi a orientação de Deus à Moisés para o povo de Israel no Egito (Êx 12:1-14), e isso implica partes boas e partes duras, ruins e amargas.

- Estamos dispostos seguir a orientação de Deus? Vão existir momentos em que teremos que realizar coisas que não queremos, mas faremos porque é a vontade de Deus para a nossa vida, e o que mais importa é obedecê-lo e realizar a Sua Vontade! Deus continua procurando verdadeiros adoradores!


Deus abençoe a todos


sábado, 5 de novembro de 2011

acreditem

terça-feira, 11 de outubro de 2011

ORRO DE VERGONHA DE MIM! Postado por Sérgio Müller em 10 outubro 2011 às 16:44 Enviar mensagem Exibir blog MORRO DE VERGONHA DE MIM! Olá, meu nome é Sérgio Müller, sou pastor, e eu morro de vergonha de mim. Tenho vergonha demais de mim, pra dizer a verdade. Eu acreditava que era um bom cristão, que fazia as coisas direitinho, que cumpria a cartilha de Deus. Até que descobri que estou a anos-luz de distância de ser um cristão como Cristo quer que eu seja. E por causa disso me envergonho tanto que mal tenho coragem de sair de baixo dos cobertores pela manhã. Se você pudesse acompanhar minha vida cristã ao longo de uma semana por meio de uma câmera escondida até que ficaria bem satisfeito. Eu oro e leio a Bíblia com regularidade. Aliás, já li a Bíblia inteirinha, de Gênesis a Apocalipse muitas vezes. Leio bons livros cristãos. Cursei Teologia. Todo domingo ponho meu uniforme de crente e vou ao culto. Chego à igreja, sorrio para as pessoas, falo jargões evangélicos, beijo as velhinhas. Quando alguém me elogia por alguma razão mostro toda a minha humildade. Sim, sou o supra sumo da humildade cristã, sempre dando glória a Deus quando me destacam alguma qualidade. Começa o culto, eu canto louvores, levanto as mãos, aperto meus olhos como forma de mostrar como a música está me tocando e como estou adentrando no Santo dos Santos graças à imensa espiritualidade que transpiro por todos meus poros. Na hora de cumprimentar os irmãos faço minha melhor cara de piedade. Entrego o dízimo ao pastor e presto muita atenção ao que ele está pregando. Ao final canto mais um pouco e termino o culto desejando uma semana abençoada aos irmãos. Volto para casa, oro antes de cada refeição, cumpro tudo o que manda o figurino. Sou um crente legal à beça. Faço minhas caridades – e não espere que vá contar aqui, afinal o que a mão direita faz a esquerda não seve saber e sou tão certinho que jamais te contaria de que modo dou dinheiro aos pobres. Aí ponho minha cabeça no travesseiro à noite, após orar, e me deito para sonhar com os anjinhos, satisfeitíssimo com minha perfeita vida cristã. Acordo morrendo de vergonha de mim. Pois Alguém começa a lembrar-me de coisas que eu preferiria não lembrar. A primeira coisa que Ele me diz é: “Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças, e de todo o teu entendimento, e ao teu próximo como a ti mesmo.” (Lucas 10:27). Percebo que nunca na minha vida amei Deus acima de todas as coisas, com 100% do meu coração e alma e forças. Sempre tive forças que poderia ter canalizado para minha relação com Deus… e não o fiz. Gosto muito dele, é verdade. Mas se eu o amasse tanto assim meu tempo seria menos dedicado a mim mesmo. Falo de tempo pois ele é um bom termômetro das nossas prioridades: É naquilo que te é mais importante que você investe mais do seu tempo. E então comparo a quantidade de tempo que passo me relacionando intimamente com Deus e vejo quão pouco tempo de qualidade Ele tem recebido de mim. E ressalto “intimamente” pois não estou me referindo a aquelas orações clichês que todos fazemos, do tipo “Ó, Senhor meu Deus e meu Pai, Rei das galáxias, Senhor Deus eterno e inefável…”, mas sim a do tipo “Abba, Pai…”. Gasto tempo em comer; dormir; beber; ver televisão; sair com amigos; escrever textos, ler livros; trabalhar; fazer compras… E, por mais que eu ore diariamente, meu tempo de comunhão com o autor da minha vida é ridículo para quem eu deveria amar “de todo o meu coração, e de toda a minha alma, e de todas as minhas forças, e de todo o meu entendimento”. Tenho vergonha de mim por isso. E quando eu achava que já tinha morrido suficientemente de vergonha vem aquele Alguém e sopra em meu ouvido: “E ao teu próximo como a ti mesmo”. Que piada. Chego a rir, com uma careta. Não, eu não amo meu próximo nem um centésimo do que amo a mim mesmo. Invisto em mim, busco o meu prazer, crio alternativas para me entreter, pago minha previdência, vou ao médico cuidar da minha saúde… cara, como eu me amo! Como eu cuido de mim! Não me desamparo, não me deixo ficar com fome. E então vejo as ações que faço pelo meu próximo que demonstram meu amor por ele e… morro de vergonha de mim. A verdade? Praticamente não faço nada pelo próximo. Aliás, pra não dizer que não faço, digo sempre um “tudo bem?” formal. E torço para que ele esteja bem mesmo, para que eu não tenha que ouvir suas lamúrias (afinal, ouvi-lo tomaria o tempo que EU poderia estar me lamuriando a ele). Pensar nisso me faz morrer de vergonha. Então faço de tudo para não pensar. Pensar incomoda, afinal. Nos tira da zona de conforto. E, às vezes, até dói. E dói muito. Resolvo, então, como bom cristão, fazer meu devocional diário. Mas, miseravelmente, o trecho que leio da Palavra de Deus é “Busquem, pois, em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas lhes serão acrescentadas” (Mateus 6:33). Aí eu penso o quanto me preocupo mais com o imposto de renda, com a troca do meu carro por um que chame mais a atenção das pessoas e outras praticidades da vida que percebo que “Reino de Deus” parece um troço tão distante e efêmero, algo como pessoas vestidas de branco andando numa nuvem ou gente desocupada caminhando por uma bela estrada de tijolos dourados, como no filme “O Mágico de Oz”. Cometo o pecado maior para quem não quer sentir vergonha de si: leio a Bíblia. E morro de vergonha de mim. Vejo o que Deus disse ao jovem rico e percebo que eu tomaria a mesma atitude que aquele rapaz se estivesse no lugar dele. Vejo a passagem da mulher adúltera e sinto ódio daqueles judeus legalistas que queriam apedreja-la, mas… me dou conta de que se estivesse ali eu teria uma pedra em cada mão. Medito na passagem do rico e Lázaro e percebo com um tremor no corpo que o nome daquele rico bem poderia ser o meu. Me vejo sem nenhuma fé quando a tempestade sacode o barco em que Jesus dorme e sou o primeiro a correr a Ele para acordá-lo. Critico os apóstolos que discutem para saber quem se sentará à direita de Cristo no Reino dele e percebo envergonhado que estou entre eles, querendo o tal lugar de destaque. Caio ferrado no sono no Monte das Oliveiras, sem atentar ao sofrimento do Messias, e quando o galo canta três vezes é para mim que o Mestre dirige seu olhar – mesmo sabendo que chego no culto, todo domingo, e digo do começo ao fim: “Senhor, tu sabes que te amo”. Aflito de vergonha, corro para o Sermão do Monte que, afinal de contas, é tão bonitinho, tão poético, me faz sentir tão bem. Parece poesia de Vinícius de Morais, Fernando Pessoa ou Clarice Lispector. Fraseszinhas tão gostosinhas de ouvir! Mas, meu Deus, começo a ler e aí então é que a vergonha come minhas entranhas. Me procuro nas bem-aventuranças e não me encontro. Ouço o Mestre falar sobre ser sal da terra e luz do mundo e diagnostico o quão insípido e escuro tenho sido. Percebo que a minha justiça é igualzinha à dos escribas e fariseus, que nutro rancor por muitas pessoas, que meu sim muitas vezes é não e meu não muitas vezes é talvez. Amo meus amigos e odeio meus inimigos. Vergonha, vergonha, vergonha… Chego a Mateus 6 e diagnostico o quanto ando preocupado com o que haverei de comer e beber. Os lírios do campo? Ah, fala sério! Os pássaros que Deus alimenta? Eu não tenho penas, camarada. Por isso atravesso meus dias vivendo cada dia meu mal e mais o mal do mês que vem, do ano que vem, da minha velhice. E morro de vergonha de mim. E tem mais: eu julgo o meu próximo sim. Todos os dias. Leio então sobre dar a outra face, andar a segunda milha e deixar a capa e tento lembrar da última vez que fiz essas coisas. Não consigo. Não me lembro. Será que é porque praticamente nunca fiz isso? Mas se for para lembrar da última vez que dei o troco a quem me ofendeu, ah, isso é fácil! Lembro mole mole da última, da penúltima, da antepenúltima e das últimas centenas de vezes que paguei olho por olho e dente por dente. Chega a um ponto em que a vergonha que sinto de mim é tão grande que não suporto mais e ponho a Bíblia na mesinha de cabeceira. Chega de Bíblia! Chega de olhar nesse espelho tão vergonhoso! Chega de olhar para dentro de mim. Chega de perceber como sou um cristão tão distante do que Jesus quer que eu seja! Pego então um livro de História da Igreja para, sei lá, dar uma espairecida. Gosto de História. Mas o que leio ali não ajuda muito. Leio sobre os primeiros cristãos. Leio sobre Policarpo, que ao ser ameaçado com a fogueira caso não negasse Cristo responde ao seu acusador “O senhor me ameaça com um fogo que queima durante uma hora e logo se apaga. Mas o fogo do julgamento futuro e do castigo eterno reservado para os ímpios, esse o senhor ignora. Mas por que está se delongando? Faça tudo o que lhe agradar”. E, em seguida, ergue os olhos ao Céu e ora ao Senhor: “Ó Pai, eu te bendigo por me teres considerado digno de receber o meu prêmio entre os mártires”. Comparo sua atitude com a vergonha que sinto de entregar um folheto evangelístico a alguém na rua. Minha vontade é me esconder na primeira fresta do piso que encontrar. Ou num buraco de rato – o que seria bem mais adequado. Leio sobre as histórias de vida e morte de mártires como Maturo, Santo, Blandina, Lourenço, Albano, Átalo, Romano e outros que foram destroçados por confessar sua fé em Cristo e minhas lágrimas denunciam minha vergonha. Não suportando mais minha fé tosca e interesseira, troco o livro de História por “O Livro dos Mártires”, de John Fox, e abro em qualquer página, aleatoriamente, que me faça esquecer meu cristianismo raso e ridículo. E ali encontro o relato do menininho que confessa Cristo ante as autoridades pagãs e por isso tem o couro do alto da sua cabeça arrancado, com cabelo e tudo. Leio então que, ao ver isso, grita sua mãe: “Aguenta, filhinho! Logo tu verás Aquele que te enfeitará a cabeça nua com uma coroa de glória eterna”, diante do que o menininho sente-se animado e recebe os açoites com um sorriso no rosto. As lágrimas descem de vergonha pela minha face e mal consigo chegar ao final do relato, que chega junto com o final da vida daquela criança admirável: “Ao chegarem ao local escolhido, os carrascos arrancaram o filho da sua mãe, que o tomara nos braços. A mãe, limitando-se a beijá-lo, entregou a criancinha. ‘Adeus’, disse ela. ‘Adeus, meu doce filhinho. Quando tiveres entrado no reino de Cristo, lá no teu abençoado estado lembra-te da tua mãe’. E enquanto o carrasco aplicava a espada ao pescoço da criancinha, ela cantou assim: Todo louvor do coração e da voz nós te rendemos, Senhor. Neste dia em que a morte deste santo recebes com muito amor.“ Meu Deus…. Meu Deus… Meu Deus…. E morro, mas morro de vergonha ao perceber que estou lendo o livro deitado numa cama confortável, com música ambiente, edredom, refrigerante, um bom sanduíche e ar condicionado. Leio sobre os cristãos que se venderam como escravos para poder pregar o Evangelho na Indonésia, onde, de outra forma, não conseguiriam entrar para levar a mensagem da Cruz. Entro no website do Ministério Missão Portas Abertas e descubro que milhares morrem todos os anos, nos nossos dias, em países onde há perseguição religiosa, como China, Coreia do Norte, países árabes… e não quero pensar nisso, pois me envergonha demais lembrar da minha preguiça de dirigir uma hora num carro com direção hidráulica para pregar o Evangelho em uma igreja num bairro um pouco mais afastado (e olha que provavelmente vão me dar uma gorda oferta para “me abençoar”). Que vergonha… Então, como toda boa pessoa que quer esquecer das realidades da vida, me entrego às drogas. Nãos aquelas drogas proibidas e químicas, mas aquela droga viciante, burrificante e escapista chamada televisão. Quero ver qualquer besteira que me faça esquecer do meu cristianismo patético. Ligo a TV e está passando o programa de um pastor que grita, ofende e em vez de pregar o Evangelho dos mártires fala de prosperidade, dinheiro e produtos que você pode comprar no cartão ou no cheque pré. Mudo de canal e vejo um outro pastor batendo altos papos com um demônio em rede nacional. Com as mãos trêmulas, mudo novamente de canal, apressado, e assisto a uma sacerdotisa vestida como uma perua de Beverly Hills falando sobre como colher vitórias pra sua vida. Já com falta de ar, faço minha última tentativa e mudo, suando, para outro canal. O que vejo ali é o pior de todos os programas: é que, sem querer, em vez de mudar de canal apertei o botão “off” da TV, que desligou. É então que, diante da tela preta, o que vejo é minha própria imagem refletida nela. E morro de vergonha daquele que é o mais vergonhoso de tudo o que vira naquela televisão até então. Então paro. Silencio. Fecho a porta do quarto. Me ponho de joelhos. A vergonha é tanta que minha oração não tem palavras, apenas choro. Sem coragem de abrir a boca, me contento em roubar palavras de um homem que três mil anos atrás morreu de vergonha de si mesmo ante Deus. E faço minhas as palavras dele, registradas no Salmo 51: “Tem misericórdia de mim, ó Deus, por teu amor; por tua grande compaixão apaga as minhas transgressões. Lava-me de toda a minha culpa e purifica-me do meu pecado. Pois eu mesmo reconheço as minhas transgressões, e o meu pecado sempre me persegue. Contra ti, só contra ti, pequei e fiz o que tu reprovas, de modo que justa é a tua sentença e tens razão em condenar-me. Sei que sou pecador desde que nasci, sim, desde que me concebeu minha mãe. Sei que desejas a verdade no íntimo; e no coração me ensinas a sabedoria. Purifica-me com hissopo, e ficarei puro; lava-me, e mais branco do que a neve serei. Faze-me ouvir de novo júbilo e alegria, e os ossos que esmagaste exultarão. Esconde o rosto dos meus pecados e apaga todas as minhas iniquidades. Cria em mim um coração puro, ó Deus, e renova dentro de mim um espírito estável. Não me expulses da tua presença, nem tires de mim o teu Santo Espírito. Devolve-me a alegria da tua salvação e sustenta-me com um espírito pronto a obedecer”. Olá, meu nome é Sérgio Müller e eu morro de vergonha de mim. Tenho vergonha demais de mim, pra dizer a verdade. Eu acreditava que era um bom cristão, que fazia as coisas direitinho, que cumpria a cartilha de Deus. Até que descobri que estou a anos-luz de distância de ser um cristão como Cristo quer que eu seja. E por causa disso me envergonho tanto que mal tenho coragem de sair de baixo dos cobertores pela manhã. Mas tenho esperança de que consiga me converter sempre, dia após dia. Paz a todos vocês que estão em Cristo. Pr. Sérgio Müller - e-mail: sergio.muller@superig.com.br O texto é de Mauricio Zágari, mas eu coloquei meu nome nele e fiz as adaptações necessárias para que ele ficasse do jeito que eu sou e estou agora... Morrendo de vergonha de mim também!



MORRO DE VERGONHA DE MIM!

Olá, meu nome é Sérgio Müller, sou pastor, e eu morro de vergonha de mim. Tenho vergonha demais de mim, pra dizer a verdade. 

Eu acreditava que era um bom cristão, que fazia as coisas direitinho, que cumpria a cartilha de Deus. Até que descobri que estou a anos-luz de distância de ser um cristão como Cristo quer que eu seja. E por causa disso me envergonho tanto que mal tenho coragem de sair de baixo dos cobertores pela manhã.

Se você pudesse acompanhar minha vida cristã ao longo de uma semana por meio de uma câmera escondida até que ficaria bem satisfeito. Eu oro e leio a Bíblia com regularidade. Aliás, já li a Bíblia inteirinha, de Gênesis a Apocalipse muitas vezes. Leio bons livros cristãos. Cursei Teologia. 

Todo domingo ponho meu uniforme de crente e vou ao culto. Chego à igreja, sorrio para as pessoas, falo jargões evangélicos, beijo as velhinhas. Quando alguém me elogia por alguma razão mostro toda a minha humildade. Sim, sou o supra sumo da humildade cristã, sempre dando glória a Deus quando me destacam alguma qualidade.

Começa o culto, eu canto louvores, levanto as mãos, aperto meus olhos como forma de mostrar como a música está me tocando e como estou adentrando no Santo dos Santos graças à imensa espiritualidade que transpiro por todos meus poros. Na hora de cumprimentar os irmãos faço minha melhor cara de piedade. Entrego o dízimo ao pastor e presto muita atenção ao que ele está pregando. Ao final canto mais um pouco e termino o culto desejando uma semana abençoada aos irmãos. 

Volto para casa, oro antes de cada refeição, cumpro tudo o que manda o figurino. Sou um crente legal à beça. Faço minhas caridades – e não espere que vá contar aqui, afinal o que a mão direita faz a esquerda não seve saber e sou tão certinho que jamais te contaria de que modo dou dinheiro aos pobres. Aí ponho minha cabeça no travesseiro à noite, após orar, e me deito para sonhar com os anjinhos, satisfeitíssimo com minha perfeita vida cristã.

Acordo morrendo de vergonha de mim. Pois Alguém começa a lembrar-me de coisas que eu preferiria não lembrar. A primeira coisa que Ele me diz é: “Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças, e de todo o teu entendimento, e ao teu próximo como a ti mesmo.” (Lucas 10:27). 

Percebo que nunca na minha vida amei Deus acima de todas as coisas, com 100% do meu coração e alma e forças. Sempre tive forças que poderia ter canalizado para minha relação com Deus… e não o fiz. Gosto muito dele, é verdade. Mas se eu o amasse tanto assim meu tempo seria menos dedicado a mim mesmo.

Falo de tempo pois ele é um bom termômetro das nossas prioridades: É naquilo que te é mais importante que você investe mais do seu tempo. E então comparo a quantidade de tempo que passo me relacionando intimamente com Deus e vejo quão pouco tempo de qualidade Ele tem recebido de mim. E ressalto “intimamente” pois não estou me referindo a aquelas orações clichês que todos fazemos, do tipo “Ó, Senhor meu Deus e meu Pai, Rei das galáxias, Senhor Deus eterno e inefável…”, mas sim a do tipo “Abba, Pai…”. 

Gasto tempo em comer; dormir; beber; ver televisão; sair com amigos; escrever textos, ler livros; trabalhar; fazer compras… E, por mais que eu ore diariamente, meu tempo de comunhão com o autor da minha vida é ridículo para quem eu deveria amar “de todo o meu coração, e de toda a minha alma, e de todas as minhas forças, e de todo o meu entendimento”. Tenho vergonha de mim por isso.

E quando eu achava que já tinha morrido suficientemente de vergonha vem aquele Alguém e sopra em meu ouvido: “E ao teu próximo como a ti mesmo”. Que piada. Chego a rir, com uma careta. Não, eu não amo meu próximo nem um centésimo do que amo a mim mesmo. Invisto em mim, busco o meu prazer, crio alternativas para me entreter, pago minha previdência, vou ao médico cuidar da minha saúde… cara, como eu me amo! Como eu cuido de mim! Não me desamparo, não me deixo ficar com fome. 

E então vejo as ações que faço pelo meu próximo que demonstram meu amor por ele e… morro de vergonha de mim. A verdade? Praticamente não faço nada pelo próximo. Aliás, pra não dizer que não faço, digo sempre um “tudo bem?” formal. E torço para que ele esteja bem mesmo, para que eu não tenha que ouvir suas lamúrias (afinal, ouvi-lo tomaria o tempo que EU poderia estar me lamuriando a ele). Pensar nisso me faz morrer de vergonha. Então faço de tudo para não pensar. Pensar incomoda, afinal. Nos tira da zona de conforto. E, às vezes, até dói. E dói muito. 

Resolvo, então, como bom cristão, fazer meu devocional diário. Mas, miseravelmente, o trecho que leio da Palavra de Deus é “Busquem, pois, em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas lhes serão acrescentadas” (Mateus 6:33). Aí eu penso o quanto me preocupo mais com o imposto de renda, com a troca do meu carro por um que chame mais a atenção das pessoas e outras praticidades da vida que percebo que “Reino de Deus” parece um troço tão distante e efêmero, algo como pessoas vestidas de branco andando numa nuvem ou gente desocupada caminhando por uma bela estrada de tijolos dourados, como no filme “O Mágico de Oz”.

Cometo o pecado maior para quem não quer sentir vergonha de si: leio a Bíblia. E morro de vergonha de mim. Vejo o que Deus disse ao jovem rico e percebo que eu tomaria a mesma atitude que aquele rapaz se estivesse no lugar dele. Vejo a passagem da mulher adúltera e sinto ódio daqueles judeus legalistas que queriam apedreja-la, mas… me dou conta de que se estivesse ali eu teria uma pedra em cada mão. Medito na passagem do rico e Lázaro e percebo com um tremor no corpo que o nome daquele rico bem poderia ser o meu. Me vejo sem nenhuma fé quando a tempestade sacode o barco em que Jesus dorme e sou o primeiro a correr a Ele para acordá-lo. Critico os apóstolos que discutem para saber quem se sentará à direita de Cristo no Reino dele e percebo envergonhado que estou entre eles, querendo o tal lugar de destaque. Caio ferrado no sono no Monte das Oliveiras, sem atentar ao sofrimento do Messias, e quando o galo canta três vezes é para mim que o Mestre dirige seu olhar – mesmo sabendo que chego no culto, todo domingo, e digo do começo ao fim: “Senhor, tu sabes que te amo”.

Aflito de vergonha, corro para o Sermão do Monte que, afinal de contas, é tão bonitinho, tão poético, me faz sentir tão bem. Parece poesia de Vinícius de Morais, Fernando Pessoa ou Clarice Lispector. Fraseszinhas tão gostosinhas de ouvir! 

Mas, meu Deus, começo a ler e aí então é que a vergonha come minhas entranhas. Me procuro nas bem-aventuranças e não me encontro. Ouço o Mestre falar sobre ser sal da terra e luz do mundo e diagnostico o quão insípido e escuro tenho sido. Percebo que a minha justiça é igualzinha à dos escribas e fariseus, que nutro rancor por muitas pessoas, que meu sim muitas vezes é não e meu não muitas vezes é talvez. Amo meus amigos e odeio meus inimigos. Vergonha, vergonha, vergonha…

Chego a Mateus 6 e diagnostico o quanto ando preocupado com o que haverei de comer e beber. Os lírios do campo? Ah, fala sério! Os pássaros que Deus alimenta? Eu não tenho penas, camarada. Por isso atravesso meus dias vivendo cada dia meu mal e mais o mal do mês que vem, do ano que vem, da minha velhice. E morro de vergonha de mim. E tem mais: eu julgo o meu próximo sim. Todos os dias.

Leio então sobre dar a outra face, andar a segunda milha e deixar a capa e tento lembrar da última vez que fiz essas coisas. Não consigo. Não me lembro. Será que é porque praticamente nunca fiz isso? Mas se for para lembrar da última vez que dei o troco a quem me ofendeu, ah, isso é fácil! Lembro mole mole da última, da penúltima, da antepenúltima e das últimas centenas de vezes que paguei olho por olho e dente por dente.

Chega a um ponto em que a vergonha que sinto de mim é tão grande que não suporto mais e ponho a Bíblia na mesinha de cabeceira. Chega de Bíblia! Chega de olhar nesse espelho tão vergonhoso! Chega de olhar para dentro de mim. Chega de perceber como sou um cristão tão distante do que Jesus quer que eu seja! Pego então um livro de História da Igreja para, sei lá, dar uma espairecida. Gosto de História. Mas o que leio ali não ajuda muito.

Leio sobre os primeiros cristãos. Leio sobre Policarpo, que ao ser ameaçado com a fogueira caso não negasse Cristo responde ao seu acusador “O senhor me ameaça com um fogo que queima durante uma hora e logo se apaga. Mas o fogo do julgamento futuro e do castigo eterno reservado para os ímpios, esse o senhor ignora. Mas por que está se delongando? Faça tudo o que lhe agradar”. E, em seguida, ergue os olhos ao Céu e ora ao Senhor: “Ó Pai, eu te bendigo por me teres considerado digno de receber o meu prêmio entre os mártires”. Comparo sua atitude com a vergonha que sinto de entregar um folheto evangelístico a alguém na rua. Minha vontade é me esconder na primeira fresta do piso que encontrar. Ou num buraco de rato – o que seria bem mais adequado.

Leio sobre as histórias de vida e morte de mártires como Maturo, Santo, Blandina, Lourenço, Albano, Átalo, Romano e outros que foram destroçados por confessar sua fé em Cristo e minhas lágrimas denunciam minha vergonha. Não suportando mais minha fé tosca e interesseira, troco o livro de História por “O Livro dos Mártires”, de John Fox, e abro em qualquer página, aleatoriamente, que me faça esquecer meu cristianismo raso e ridículo. E ali encontro o relato do menininho que confessa Cristo ante as autoridades pagãs e por isso tem o couro do alto da sua cabeça arrancado, com cabelo e tudo. Leio então que, ao ver isso, grita sua mãe: “Aguenta, filhinho! Logo tu verás Aquele que te enfeitará a cabeça nua com uma coroa de glória eterna”, diante do que o menininho sente-se animado e recebe os açoites com um sorriso no rosto. 

As lágrimas descem de vergonha pela minha face e mal consigo chegar ao final do relato, que chega junto com o final da vida daquela criança admirável: “Ao chegarem ao local escolhido, os carrascos arrancaram o filho da sua mãe, que o tomara nos braços. A mãe, limitando-se a beijá-lo, entregou a criancinha. ‘Adeus’, disse ela. ‘Adeus, meu doce filhinho. Quando tiveres entrado no reino de Cristo, lá no teu abençoado estado lembra-te da tua mãe’. E enquanto o carrasco aplicava a espada ao pescoço da criancinha, ela cantou assim: Todo louvor do coração e da voz nós te rendemos, Senhor. Neste dia em que a morte deste santo recebes com muito amor.“

Meu Deus…. Meu Deus… Meu Deus….

E morro, mas morro de vergonha ao perceber que estou lendo o livro deitado numa cama confortável, com música ambiente, edredom, refrigerante, um bom sanduíche e ar condicionado.

Leio sobre os cristãos que se venderam como escravos para poder pregar o Evangelho na Indonésia, onde, de outra forma, não conseguiriam entrar para levar a mensagem da Cruz. Entro no website do Ministério Missão Portas Abertas e descubro que milhares morrem todos os anos, nos nossos dias, em países onde há perseguição religiosa, como China, Coreia do Norte, países árabes… e não quero pensar nisso, pois me envergonha demais lembrar da minha preguiça de dirigir uma hora num carro com direção hidráulica para pregar o Evangelho em uma igreja num bairro um pouco mais afastado (e olha que provavelmente vão me dar uma gorda oferta para “me abençoar”). Que vergonha…

Então, como toda boa pessoa que quer esquecer das realidades da vida, me entrego às drogas. Nãos aquelas drogas proibidas e químicas, mas aquela droga viciante, burrificante e escapista chamada televisão. Quero ver qualquer besteira que me faça esquecer do meu cristianismo patético. 

Ligo a TV e está passando o programa de um pastor que grita, ofende e em vez de pregar o Evangelho dos mártires fala de prosperidade, dinheiro e produtos que você pode comprar no cartão ou no cheque pré. Mudo de canal e vejo um outro pastor batendo altos papos com um demônio em rede nacional. Com as mãos trêmulas, mudo novamente de canal, apressado, e assisto a uma sacerdotisa vestida como uma perua de Beverly Hills falando sobre como colher vitórias pra sua vida. Já com falta de ar, faço minha última tentativa e mudo, suando, para outro canal. O que vejo ali é o pior de todos os programas: é que, sem querer, em vez de mudar de canal apertei o botão “off” da TV, que desligou. É então que, diante da tela preta, o que vejo é minha própria imagem refletida nela. E morro de vergonha daquele que é o mais vergonhoso de tudo o que vira naquela televisão até então.

Então paro. Silencio. Fecho a porta do quarto. Me ponho de joelhos. A vergonha é tanta que minha oração não tem palavras, apenas choro. Sem coragem de abrir a boca, me contento em roubar palavras de um homem que três mil anos atrás morreu de vergonha de si mesmo ante Deus. E faço minhas as palavras dele, registradas no Salmo 51: “Tem misericórdia de mim, ó Deus, por teu amor; por tua grande compaixão apaga as minhas transgressões. Lava-me de toda a minha culpa e purifica-me do meu pecado. Pois eu mesmo reconheço as minhas transgressões, e o meu pecado sempre me persegue. Contra ti, só contra ti, pequei e fiz o que tu reprovas, de modo que justa é a tua sentença e tens razão em condenar-me. Sei que sou pecador desde que nasci, sim, desde que me concebeu minha mãe. Sei que desejas a verdade no íntimo; e no coração me ensinas a sabedoria. Purifica-me com hissopo, e ficarei puro; lava-me, e mais branco do que a neve serei. Faze-me ouvir de novo júbilo e alegria, e os ossos que esmagaste exultarão. Esconde o rosto dos meus pecados e apaga todas as minhas iniquidades. Cria em mim um coração puro, ó Deus, e renova dentro de mim um espírito estável. Não me expulses da tua presença, nem tires de mim o teu Santo Espírito. Devolve-me a alegria da tua salvação e sustenta-me com um espírito pronto a obedecer”.

Olá, meu nome é Sérgio Müller e eu morro de vergonha de mim. Tenho vergonha demais de mim, pra dizer a verdade. Eu acreditava que era um bom cristão, que fazia as coisas direitinho, que cumpria a cartilha de Deus. Até que descobri que estou a anos-luz de distância de ser um cristão como Cristo quer que eu seja. E por causa disso me envergonho tanto que mal tenho coragem de sair de baixo dos cobertores pela manhã.

Mas tenho esperança de que consiga me converter sempre, dia após dia.

Paz a todos vocês que estão em Cristo.

Pr. Sérgio Müller - e-mail: sergio.muller@superig.com.br

O texto é de Mauricio Zágari, mas eu coloquei meu nome nele e fiz as adaptações necessárias para que ele ficasse do jeito que eu sou e estou agora... Morrendo de vergonha de mim também!

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

LULIO SEVERO X GENIZZA


Mentiras cósmicas: articulista do Genizah cria ficção para atacar Julio Severo

Julio Severo
No artigo “Júlio Severo, um lobo em pele de cordeiro”, o autor Thiago Lima Barros afirma: “fontes do convívio pessoal de Julio Severo relatam que, em verdade, seus problemas com a lei começaram quando um de seus filhos passou a apresentar comportamento estranho na escola onde estudava em Niterói (RJ), replicando o mesmo pensamento ultraconservador do pai nas atividades escolares.”
O autor então inventou todo um cenário ao redor da ficção que ele criou.
Entretanto, a verdade é que, pelo fato de que sou adepto do homeschooling, jamais matriculei nenhum dos meus filhos na escola. Mesmo assim, o senhor Barros se lambuza no barro e na mentira, alegando que sua base é um vídeo de Caio Fábio, que já foi refutado por mim: http://juliosevero.blogspot.com/2010/03/caio-fabio-ataca-julio-severo.html
Caio Fábio foi o líder evangélico que levou grande parte das igrejas evangélicas ao curral do PT:http://juliosevero.blogspot.com/2006/04/lula-e-os-evanglicos.html
Sobre homeschooling, sou defensor dessa modalidade de ensino há pelo menos vinte anos, tendo artigos meus publicados no site da maior instituição de homeschooling dos EUA, a Associação de Defesa Legal da Educação Escolar em Casa:
Possuo um blog somente de homeschooling: www.escolaemcasa.blogspot.com Assim, se Barro quer me acusar de um “crime” sem o uso de mentiras, estou fornecendo a evidência de que realmente defendo o homeschooling.
Sou o tradutor de De Volta Ao Lar, o único livro em português que trata do homeschooling. A autora, Mary Pride, era feminista e hoje é calvinista.
Se homeschooling é crime, o senhor Barro pode me chamar de “criminoso”, porém não pode dizer que matriculei algum filho meu em escola de Niteroi ou qualquer outro lugar do Brasil ou fora. Não é preciso ser teólogo para saber que o pai da mentira é Satanás.
Em seguida, o senhor Barro levanta outra acusação: “as mesmas fontes que desmascararam a mentira sobre sua fuga da Justiça brasileira, dão conta de que o comportamento rebelde e insubmisso Severo pôde ser atestado pela membresia da Primeira Igreja Batista do Ingá, em Niterói, única igreja de que se tem notícia em que tenha congregado. Admitido pelo pastor da igreja para pregar em algumas oportunidades, Severo simplesmente criou um clima de beligerância absurdo no seio da igreja, fruto de suas pregações agressivas, que quase leva à divisão da mesma”.
A verdade é: Nunca fui membro da Primeira Igreja Batista do Ingá, em Niterói. Nunca pus os pés ali. Mas já que Barro acredita categoricamente que eu era membro dessa igreja e a dividi, quem sou eu para tirá-lo desse estado delirante, típico de usuários de drogas?
Não satisfeito com mentiras pessoais, Barro passa para a esfera do delírio espiritual, me acusando de violar a teologia dele — que sem dúvida nenhuma tem ligação com o pai da mentira — me ligando a uma variedade de outras teologias, julgando-me, como diz ele, a partir da sinopse do meu livro Orações Proféticas.
Em seguida, o ataque dele se ancora num artigo que Leonardo Gonçalves escreveu num momento em que ele e outro blogueiro se uniram ao Genizah para me atacar. O embate está registrado aqui, numa resposta que continua válida: http://juliosevero.blogspot.com/2010/01/raivinha-do-danilo.html
Barro chama a Marcha para Jesus de “misticismo anticristão”, mas tanto eu quanto Olavo de Carvalho já reconhecemos, publicamente, o valor da Marcha para Jesus em suas ações de condenar as decisões infames do STF e o PLC 122. Aliás, Reinaldo Azevedo, colunista da revista Veja, também já apontou para as expressões positivas da Marcha para Jesus. Ao mesmo tempo, Barro me acusa de apoiar Edir Macedo, sem se dar ao trabalho de ler meus vários artigos sobre as posições abortistas dele. E me acusou de apoiar Silas Malafaia. Sim, eu cometi esse “pecado”. Como não apoiá-lo quando ele defende tão bem posturas cristãs contra o aborto e o homossexualismo? Só não apoio as posições políticas dele.
Eu não creio que o Céu existe somente para batistas ou calvinistas ou neopentecostais. Não sou antineopentecostal nem anticalvinista. Aliás, o homeschooling em que estou envolvido é majoritariamente calvinista. Sou apenas contra os excessos de todos os lados. Por isso, denuncio quando calvinistas, batistas, assembleianos e neopentecostais se unem para apoiar o PT e o socialismo.
No ataque seguinte, Barro afirma:
“Não há como não ver essa pregação satânica sem se lembrar de uma das fonte de inspiração do discurso do nosso personagem: o pastor norte-americano Carl McIntire (detalhe: quando lhe convém, Severo tacha os EUA de antro de liberais, mas sua retórica é de matiz claramente conservador-ianque; confira emhttp://juliosevero.blogspot.com/2011/04/e-o-amoooooooooor.html). Em nome da (sua) ortodoxia, o Rev. McIntire cometeu pecados inomináveis, como o da simonia, ao tentar subornar diversos pastores mundo afora para que dividissem suas denominações, com a desculpa de afastar o modernismo e o liberalismo. Severo aprendeu com gente desse naipe a defender bandeiras justas do Evangelho de forma pecaminosa e bandida, usando os meios mais escusos para defender a retidão divina e defendendo um constantinianismo direitista. Mas de Deus não se zomba: o fim de McIntire foi a falência financeira e o ostracismo eclesiástico (ver mais em ‘Os Herdeiros de Carl McIntire’, do Rev. Guilhermino Cunha, disponível emhttp://www.mackenzie.br/fileadmin/Mantenedora/CPAJ/revista/VOLUME_VI__2001_/Guilhermino.pdf). O de Severo será parecido, pois ousou dar à sua carnalidade ares de defesa piedosa da fé. A esses que querem ser professores de Deus, ensinando-o a como agir diante do mundo, o próprio Deus, rindo-se deles, diz: ‘Nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade’ (Mt. 7:23)”
A “pregação satânica” que Barro viu no meu blog foi escrita em grande parte por Olavo de Carvalho. E para combater a “heresia” do Olavo que Barro imputou a mim, ele usa um artigo no site da Universidade Mackenzie. O artigo foi escrito pelo Rev. Guilhermino Cunha, amigo de Caio Fábio. Como presidente do Supremo Concílio da Igreja Presbiteriana do Brasil, Cunha apoiou publicamente a eleição de Lula para presidente em 2002. Nesse apoio, líderes de diversas denominações — desde tradicionais, até pentecostais e neopentecostais — entregaram suas almas no altar do PT.
Barro faz papel ridículo ao me acusar de “pregação satânica” usando como muleta um texto do site da Universidade Mackenzie escrito por um calvinista liberal! O Mackenzie, que removeu um manifesto anti-PLC 122 por pressão dos ativistas gays, bem que deveria tirar de seu site todos os textos escritos por calvinistas liberais.
Barro faz muitas outras acusações mentirosas, inclusive chamando Olavo de Carvalho de “filósofo” — entre aspas mesmo. Eu posso não considerar o Olavo um pastor ou teólogo, mas ele é sim o maior filósofo do Brasil. Ponto final. Posso discordar da teologia dele, mas a filosofia dele é imbatível e monumental.
Na sua orgia de calúnias, Barro tentou também insinuar que fui expulso do evento da VINACC. Contudo, conforme comunicação que acabei de receber da VINACC, a VINACC acionará seu departamento jurídico contra o senhor Barro se seu texto difamatório não for retirado da internet.
No fim, o autor me compara ao terrorista norueguês, acusação praxe da turma do tabloide sensacionalista Genizah. Não sei se, nessa altura, Thiago Lima Barros merece ganhar o Prêmio Nobel da Calúnia, mas é fato que ele está se esforçando muito para chegar lá e até já se tornou colunista do Genizah.
É sabido de todos que o Genizah não gosta de ser denunciado por seu esquerdismo. Mas meu blog não teme essa missão: denunciar o esquerdismo de quem quer que seja, inclusive de tabloides metidos a defensores da apologética cristã. Exclusivamente por esse motivo, o Genizah tem sido alvo de denúncias:
Entretanto, em vez de me atacar de frente e sem o uso de calúnias, o Genizah utiliza seu boneco de barro, postando o artigo de ataque num blog chamado “O Observador Cristão”, que pretende ser, na fachada, “O olhar de um cristão reformado conservador”. Mas nada mais é do que um dos braços do próprio Genizah.
O tal blog calvinista e reformado nada tem de conservador. Mas tem muito do Genizah e Caio Fábio.
Claro que nem esse blog nem o Genizah dão a mínima importância para verdades bíblicas ou pessoais. Afinal, o que importa para eles é dar umas boas gargalhadas com as confusões que criam.
Eu não dou gargalhadas com a confusão que já existe nas igrejas cristãs do Brasil. Aliás, entristece-me ver as igrejas tão mergulhadas em interesses políticos e seduções religiosas, inclusive de tabloides cuja única missão é criar e fortalecer joios no meio do trigo.
       

sábado, 6 de agosto de 2011

MARAVILHOSOS


I. "Portas de ferro" que aprisionam o incrédulo

1. Auto justificação: "Propôs também esta parábola a uns que confiavam em si mesmos” Lucas 18:9. Estes não sentem necessidade de se arrepender e, portanto, não buscam o perdão de Deus.

2. Orgulho: “A soberba precede a destruição, e a altivez do espírito precede a queda" Provérbios 16:18

3. Prioridades equivocadas:
a. Prazer mundano: "mais amigos dos prazeres que amigos de Deus"

b. Ganho Material: "o que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro e perder sua própria alma"

c. A aprovação do mundo: "Pois busco eu agora o favor dos homens, ou o favor de Deus? ou procuro agradar aos homens? se estivesse ainda agradando aos homens, não seria servo de Cristo" Gálatas 1:10 "Não sabeis vós que a amizade do mundo é inimizade contra Deus?" Tiago 4:4

II. "Portas de ferro" que impedem o cristão.
1. Dúvida: “E João, chamando a dois deles, enviou-os ao Senhor para perguntar-lhe: És tu aquele que havia de vir, ou havemos de esperar outro?” Lucas 7:19

2. Cansaço em nosso trabalho para Cristo:"Mas vós, irmãos, não vos canseis de fazer o bem" II Tessalonicenses 3:13.

3. Desânimo: “Então partiram do monte Hor, pelo caminho que vai ao Mar Vermelho, para rodearem a terra de Edom; e a alma do povo impacientou-se por causa do caminho"Números 21:4

III. Como passar pelas "portas de ferro" em sua vida.
1. Primeiro você deve ter em mente que não há problema em sua vida tão pequeno que você não precisa da ajuda do Senhor para superá-lo. "Porque sem Mim, nada podeis fazer" João 15:5 "Portanto, quem pensa estar de pé veja que não caia" I Coríntios 10:12

2. Tenha em mente que não há problema em sua vida tão grande que você não pode vencê-lo com a ajuda de Deus. "posso todas as coisas naquele que me fortalece"Filipenses 4:13

3. Deus abrirá as "portas de ferro", mas devemos passar por elas. "Disse-lhe ainda o anjo: Cinge-te e calça as tuas sandálias. E ele o fez. Disse-lhe mais; Cobre-te com a tua capa e segue-me. Pedro, saindo, o seguia, mesmo sem compreender que era real o que se fazia por intermédio de um anjo, julgando que era uma visão." Atos 12:8 -9.

Conclusão:
Salmo 107:15-16 “Dêem graças ao Senhor pela sua benignidade, e pelas suas maravilhas para com os filhos dos homens! Pois quebrou as portas de bronze e despedaçou as trancas de ferro”.Isaias 45:2 “eu irei adiante de ti, e tornarei planos os lugares escabrosos; quebrarei as portas de bronze, e despedaçarei os ferrolhos de ferro”.

AUTOR: Pr. Aldenir Araújo

Leia mais
http://opregadorfiel.blogspot.com/2011/08/portas-de-ferro.html#ixzz1U9d1aWy2




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QUINTA-FEIRA, 4 DE AGOSTO DE 2011



PEÇO SEU VOTO PARA KEENNIA

A líder de louvor
de nossa Igreja,
KEENNIA RIBEIRO,participou da primeira eliminatória
do Programa Showveiro
da Rede Super (IBL - BH),
e foi classificada com
outras duas pessoas.

Para continuar na disputa,
ela precisa de seu voto.
POR FAVOR, entre no Link abaixo
e dê o seu voto para ela.

http://www.youtube.com/watch?v=8ZwnXm7pjvI&feature=player_embedded#at=17

VOTE: http://redesuper.com.br/showveiro/votacao/



Conto com você!

Fraternalmente,

Pr. Robernane Ferreira Lima
IGREJA BATISTA EVANGÉLICA
– Matozinhos MG.

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Unção Dobrada
do Espírito Santo

Texto: II Reis 2:1-15




- O cristianismo é antes de tudo um chamado ao discípulo. Nesse texto vemos como Eliseu foi discipulado e mentoreado pelo profeta Elias. Como tudo começou na vida de Eliseu? ( I Reis 19:19-21) .

- Eliseu foi discipulado por Elias durante oito anos.
Agora havia chegado a hora de Elias ser arrebatado ao céu, e passar o legado profético para Eliseu.

- Vejamos os últimos testes que Eliseu teve que passar antes de receber a unção.

Se você também deseja porção dobrada do Espírito Santo precisará espiritualmente passar por esses mesmos lugares, vejamos:
1. Gilgal
 – ( II Reis 2:1).

a)- Lugar de renovação da aliança com Deus. ( Josué 5:2-9).

b)- Lugar onde cessou vergonha do cativeiro no Egito. ( Josué 5:9).

c)- Lugar onde encerrou os anos de peregrinação no deserto.

d)- Lugar onde o mana parou de cair. ( Josué 5:10-12).

e)- Lugar onde o povo celebrou a páscoa ( Jos. 5:10)

2. Betel – ( II Reis 2:2).

a)- Betel significa – Casa de Deus ( Gênesis 28:10-17).

b)- Lugar de grandes decisões ( Gen. 28:18-22).

c)- Lugar de transformação Jacó teve seu nome mudado para Israel ( Gen. 35:10-15).

d)- Lugar de encontro com Deus ( Gen. 35:1).

3. Jericó – ( II Reis 2:4).

a)- Lugar de agir pela fé ( Heb. 11:30).

b)- Lugar de obediência a Deus ( Josué 6:1-20).

c)- Lugar de batalhas e vitórias ( Josué 6:1-21).
O servo de Deus precisa ser um guerreiro.
Lugar onde as muralhas caíram.

d)- Precisamos destruir todos as fortalezas espirituais de nossa mente ( II Cor. 10:3-5).

4. Jordão – ( II Reis 2:6).

a)- Lugar de grande visão – dali o povo contemplou a terra prometida, a terra que mana leite e mel ( Josué 3:1).

b)- Lugar onde o povo atravessou o Jordão para entrar na terra da promessa. ( Josué 3:1-17).

c)- Lugar de entrar na terra da prometida, onde as promessas de Deusa se cumprem, onde podemos viver a plenitude das bênçãos de Deus.

d)- Lugar onde Elias foi arrebatado ao céu, e onde Eliseu recebeu porção dobrado do Espírito do Senhor que estava sobre Elias. ( II Reis 2:9-15).

Se você deseja a unção dobrada do Espírito Santo sobre sua vida, terá que ser discipulado por alguém que anda com Deus.
• Terá que renovar sua aliança com Deus.
• Precisa ter um encontro ou reencontro transformador na casa de Deus.
• Terá que vencer as batalhas espirituais.
• Precisa ter uma grande visão de Deus, da “ terra prometida”, do que você deseja ser e fazer para Deus.

FONTE: http://www.pibmarilia.org.br/sermoes.php?ida6_sermoes=142




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Vivendo na Plenitude
do Espírito Santo

Texto: Lucas 4:18-19





- Você foi criado por Deus, comprado pelo Sangue de Jesus, salvo para sempre, selado com o Espírito Santo, chamado para um propósito, enviado ao mundo com a missão de dar continuidade ao ministério de Jesus, e isso só pode ser feito pelo poder do Espírito Santo.

- Deus está agindo em toda a terra, levantando um povo fiel para cumprir o Seu propósito de encher a terra com o conhecimento da glória do Senhor como as águas cobrem o mar.

- O livro de Atos ainda não terminou, ele continua sendo escrito através de cada cristão fiel que vive uma vida na plenitude do Espírito e é usado por Ele para dar continuidade à missão de Jesus.

1. Vivendo na Plenitude do Espírito Santo Estamos em Missão com Jesus - (Luc. 4:18-19).

a) A missão do Espírito Santo através de nós inclui a pregação do evangelho integral - (Luc. 4:18-19).

b) Pelo poder do Espírito Santo nós pregamos aos olhos e aos ouvidos das pessoas.

Ex: Foi assim que Jesus exerceu seu ministério – (Mat. 11:2-5, Luc. 7:18-22).

c) Pelo poder do Espírito Santo Filipe ganhou toda a cidade de Samária para Jesus, pregando aos olhos e aos ouvidos das pessoas – (Atos 8:5-8).

d) Para estarmos em missão com Jesus precisamos estar identificados com o Seu Coração, Sua Visão, Suas Mãos, Sua Compaixão, Seu Amor, Sua Palavra...

e) Ser Cristão Verdadeiro é ser enviado ao mundo como representante de Cristo – (Jo. 20:21-22).

2. É na Plenitude do Espírito Santo que Realizamos as Obras de Jesus – (Jo. 14:12).

a) Pelo poder do Espírito Santo é possível impactar esta cidade, esta nação e o mundo todo – (Atos 1:8).

b) O Espírito Santo sempre nos leva a fazer mais do que pedimos ou pensamos... ( Ef. 3:20).

Ex: O apóstolo Pedro ganhou três mil pessoas para Jesus em um único dia – (Atos 2:41).

c) É possível impactar todas as famílias de nossa cidade pelo poder do Espírito Santo. Ex: Pedro ganhou as cidades de Lida e Sarona para Jesus – (Atos 9:32-35).

d) Ao obedecermos e seguirmos a direção do Espírito Santo, estamos seguindo os passos de Jesus, fazendo o que Ele fez – (Jo. 14:12, I Pedro 2:21).

e) Somos salvos e chamados para imitar a vida e o ministério do Senhor Jesus, e isso só é possível se andarmos na plenitude do Espírito Santo. (Jo. 13:15, I Jo 2:6).

3. Vivendo na Plenitude do Espírito Santo Temos um Profundo Amor pela Salvação das Pessoas.
a) Deus quer que todos sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da Verdade – (I Tim. 2:4).

b) Quem está cheio do Espírito Santo, está envolvido com a obra missionária – (Atos 13:1-3).

Ex: O apóstolo Paulo, pelo poder do Espírito Santo, evangelizou toda a Ásia . (Atos 19: 10-12;18-20).

c) Um cristão cheio do Espírito Santo é uma expressão do Reino de Deus a onde estiver – (Mar. 16:15-18).

d) O Espírito Santo coloca em nossos corações um grande desejo pela salvação das pessoas e um profundo amor pela igreja.

e) A ação missionária da igreja torna visível os atos do Espírito Santo no mundo.

- É possível viver na plenitude do amor de Deus, na plenitude da paz do Céu que excede toda compreensão humana, na plenitude da Vida de Jesus, na plenitude de alegria, plenitude de fé, na plenitude da missão de Jesus, fazendo o que Ele fez e como Ele fez.

- A plenitude do Espírito Santo é Deus descendo, realizando em nós e através de nós a Sua Vontade e cumprindo os seus propósitos.

- A plenitude do Espírito Santo são os cristãos vivendo o céu na terra para glória de Deus.

- A plenitude do Espírito Santo são os cristãos vivendo como Jesus viveu. (I Jo 2:6).

- A plenitude do Espírito Santo leva-nos a ser imitadores de Cristo. Aleluia!






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QUARTA-FEIRA, 3 DE AGOSTO DE 2011



OBSTÁCULOS
TEXTO AURÉO: ROMANOS 8:35-39



- Como lideres aprovados, precisamos saber que os obstáculos sempre estarão diante de nós e precisamos ter a maturidade e a ousadia de saber como lidar e como vencer cada obstáculo que diariamente se colocam diante de nós.

I. DEFINIÇÃO DE OBSTÁCULO
- Qualquer coisa que se coloca no caminho da realização dos propósitos de Deus em nós e através de nós é um obstáculo.
- No versículo acima Paulo nos dá uma correta perspectiva dos obstáculos que encontramos e nos encoraja em relação as nossas lutas.Paulo afirma que:

- Obstáculos são reais. Ele diz que“enfrentamos a morte dia a dia”.Nenhum obstáculo, seja pessoal (nem vida, nem morte), externos (poderes, alturas,profundidades)o espiritual(anjos e demônios)pode separar-nos do amor de Deus.

É em meio aos obstáculos (não os evitando)que seremos mais que vencedores por Cristo Jesus.
- Devemos saber que aquilo que não nos mata, nos leva a eternidade. Devemos saber também que recebemos uma unção especial da parte de Deus par vencer os obstáculos.

Elias recebeu uma unção para correr mais que os cavalos de Acabe.


- Moisés recebeu uma unção especial para passar pelo deserto (mar vermelho etc).
- Sempre que aparecer um obstáculo, logo adiante estará também uma oportunidade para ver a mão de Deus.

- A primeira coisa que devemos saber é que nosso adversário, sempre age da mesma forma , ele só diversifica os obstáculos dependendo quem ele está atacando.

- Hoje discutiremos alguns obstáculos que são os mais comuns em nossa vida.

II. OBSTÁCULOS PESSOAIS
- Estes são obstáculos relacionados aos nosso próprios limites e lutas. Estes podem ser os mais difíceis de superarmos porque nem sempre são visíveis.

- Sansão superou alguns obstáculos, outros ele deitou no colo, ele revelou seus segredos aos obstáculos.
- D.L.Moody, dizia ter mais dificuldades com ele próprio do que com qualquer outra coisa.
III. OBSTÁCULOS EDUCACIONAIS

- Liderança bíblica inicia com Deus e não depende de educação. No entanto, a falta de estudos pode ser uma barreira significativa para um líder.

- Em outros casos, espera-se que lideres (mesmo aqueles que tem diplomas e cursos) executem tarefas para as quais sua educação ou treinamento não os preparou.

IV. OBSTÁCULOS MÉDICOS
- Lideres não são poupados de enfermidades e limitações físicas. Doenças debilitantes podem limitar temporariamente a força e perseverança necessária para uma liderança eficaz, ou até mesmo desqualificar um líder para o trabalho.

- Por outro lado , má forma física e hábitos alimentares inadequados são obstáculos significativos para a liderança.

V. OBSTÁCULOS EMOCIONAIS
- Obstáculos emocionais são provavelmente as maiores barreiras pessoais a liderança efetiva. A maioria dos obstáculos de natureza emocional estão na verdade relacionados a auto-estima.

- A arma mais mortal do Diabo é um ataque em sua auto-estima.


- A palavra afirma a importância de como nós nos vemos:

“Porque, como imagina em sua alma , assim ele é.” Provérbios 23:7

- A auto-estima está relacionada ao modo de como nos vemos e o que sentimos sobre nós mesmos. Ela reside no mais profundo da nossa personalidade.

- Auto-estima saudável faz do líder alguém mais ativo e dinâmico com claro senso de pertencer e ser amado,claro senso de valor,senso de ser competente.

RESUMO DE OBSTACULOS PESSOAIS

- Deus nos chamou para sermos lideres efetivos. Isto inclui a superação de obstáculos pessoais que enfrentamos por causa de eventuais dificuldades de auto-estima.

- Vamos encerrar com um período de oração pedindo a Deus que atue em nós pelo Seu Espírito Santo, transformando nossas vidas e especialmente o modo pelo qual nos vemos.

AUTOR: PR.MARINHO COMUNIDADE CRISTÃ PLENITUDE
FONTE:http://www.comunidadecristaplenitude.com.br/page_41.html



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PRECISO DE SEU VOTO
A líder de louvor de


nossa Igreja,


KEENNIA RIBEIRO,


participou da primeira eliminatória


do Programa Showveiro


da Rede Super (IBL - BH),


e foi classificada com


outras duas pessoas.


Para continuar na disputa,


ela precisa de seu voto.


POR FAVOR, entre no Link abaixo


e o seu para ela.



Veja tudo o que aconteceu no


Programa ontem à noite: http://redesuper.com.br/showveiro/2011/08/02/vote-no-seu-favorito/

VOTE:http://redesuper.com.br/showveiro/votacao/
Conto com você!

Fraternalmente,
Pr. Robernane Ferreira Lima
IGREJA BATISTA EVANGÉLICA


– Matozinhos MG.

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